terça-feira, 30 de abril de 2013

Simplesmente-






Simplesmente-


À fatalidade de uma vida
O zumbir do tempo temeroso
Solidão eterna faz o estado...

Juntinho da mente falecida
E assim divagando no escabroso
O corpo ficara abandonado!

Real é a memória oportunista...
Devesse ela ser mais folclorista!


(Miguel Eduardo Gonçalves)

Caminhos...

 
 
Caminhos da Música-

Suave razão
Sombras iluminam
Evocando a lua
Claríssimo apelo...
...
Breve inquietação
Nasce em cada beijo
Risos delirados
Vestem cada mão...

E ainda espiando
São os olhos vivos
Pelo cimo dos gestos
Checando os sentidos!

(Miguel Eduardo Gonçalves)

domingo, 28 de abril de 2013

Rotina...



No cinzento da rotina

Passo a passo um novo gesto

Dando cor à intimidade...

E esse caminhar, capricho

Estagnado no sentido

É o presente como insiste

A tornar o fato em rito!



(Miguel Eduardo Gonçalves)

domingo, 14 de abril de 2013

ENSAIO DOS OLHARES





-magnífica visão universal-




o afeto que se faz / prospera

numa linha dourada / estéril beleza

como plátanos outonais / na escrita

entre as ramagens dos sonhos pares / aceso gume

nas diferenças, tornamo-nos iguais / na paixão



e enxerguei-te ali / ao calor versado

na beirada da curva de ouro / onde me afago

da poesia timbrada / na plenitude dos carinhos

parida das artérias / que orquestram o mormaço

depurada a ferro e fogo / desse verbo em voz



o universo se fez coração / para se conservarem

peito, velino, alma e espírito / o primor e a grata essência

e o rumorejar das ondas dos anos / que perduram

aproximam ainda as letras / vida e alma

as inspirações, as sensibilidades / tal raízes

como airosas se fazem as estrelas / que se entendem

no tinir da doce cumplicidade / nas palavras que são ramos



-olhares se dão em versos pares- / -asas que vão pelo tempo-



karinna* / miguel-





-olhares que se dão em versos pares-



prospera

estéril beleza

na escrita

aceso gume

na paixão



ao calor versado

onde me afago

na plenitude dos carinhos

que orquestram o mormaço

desse verbo em voz



para se conservarem

o primor e a grata essência

que perduram

vida e alma

tal raízes

que se entendem

nas palavras que são ramos



-asas que vão pelo tempo-



miguel-



DE SONHOS




Sussurros*


trago-te um sonho / súbita aspiração
uma mescla de ternuras / em busca de símbolos
essas que pintam olhares / entre lealdades
que atam sussurros / de secretas filosofias
que colhem beijos em brisas.../ submissas

trago-te um sonho / em luz real do sol
uma lucidez tênue / mesclada à escuridão
embargada de emoção / esse desenho mágico
de mãos de areias mornas / como nossas noites
súplicas silentes de carícias... / bailarinas!

trago-te um sonho / da noite cerebral
um verbo absurdo / do tudo que é nada
contornado de estrelas / e possível
como lembranças não vividas / transformada harmonia em solidão
num luar na praia- fabuloso diadema- / eco projetado da maravilha interior

deixo-te um sonho e a(guardo-te) / nada está mudado
espera que se exaure / apenas a eternidade sabe-se
alma que se diz: / feliz quando apareceste em meu silêncio
por favor, não tardes em vir / acrescentando mundo
pois meu olhar cansa-se / enquando lhe faltava vida
e o mar chora sem ti... / devagar como chuva sem vento

-ofereço-te um sonho- / -magnífica visão universal-

Karinna* / Miguel-



-ofereço-te um sonho*-

súbita aspiração
em busca de símbolos
entre lealdades
de secretas filosofias
submissas

em luz real do sol
mesclada à escuridão
esse desenho mágico
como nossas noites
bailarinas!

da noite cerebral
do tudo que é nada
e possível
transformada harmonia em solidão
eco projetado da maravilha interior

nada está mudado
apenas a eternidade sabe-se
feliz quando apareceste em meu silêncio
acrescentando mundo
enquando lhe faltava vida
devagar como chuva sem vento

-magnífica visão universal-

Miguel-

sábado, 13 de abril de 2013

VISLUMBRE




Enquanto o tempo renasce

No que o amanhã teoriza

Quer o destino sorrir

Pelas asas da paixão...

Mas por elas nos traímos

Quimeras que ao longe assomam

Num destino achado exato!


Miguel Eduardo Gonçalves

A Palavra





Materialmente em cena

um teatro em conflito!



Mito que anda sendo imaginado

no rol da liberdade

sempre renovada

como sonho entrecortado.

Uma grande estrada

de alegrias e aflições...



Intelectual rito

confissão apenas

pura aguardente que alivia!




Miguel Eduardo Gonçalves