Corrompa o desejo Trocando em miúdos O istante da íris Único, intenso Lamba e não toque A linguagem viva Dispensada de palavras Que as pernas amolece E se entranha na gente E na umidade retendo-se É fruta agridoce Língua-quitute
Pinta um tanto faz No quê da perturbação Nuvem que se insinua pena Embaixadora, entrelaçada Com a roupa e o cheiro No enunciado mudo Da crença violada e rouca
Parágrafo desacrescentado Umedecidos olhos negros Na mania que impera e cega Como fora em sonho Um passado irrealizado
Se daqui pra frente será presente Ou quiçá alegria consentida O vermelho que a madrugada esconde Traspassa-se, como essa índole Extrema e nata