quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Aos afagos..-. Famintos*




Aos afagos..-. Famintos*
 
O impossível de dizer
Veleiros de versos navegam
Nos olhares de jardins
São flores dos nossos ventos
No encadear das luzes beijos

Como pétalas, teus lábios
Encerram o primórdio dos sorrisos
São de amores os veludos que desfrutamos
As palavras não ditas, são beijadas
São orações de Amor, sussurradas.

O silêncio transportava 
Uma era longínqua, entre trevas
Quando primitivos eram os sentimentos
Nas enseadas de águas brandas
Como são agora as carícias da nossa poesia louca.
 



Miguel- & Karinna*