quinta-feira, 12 de agosto de 2010
A MENTE-
A MENTE-
Como eu quisesse estar ausência tida
Assim a face ao mar em muda areia
Levada em vento, para bem na ida
Ao ar ser livre, como é a sereia
Então, demente e esguia ogiva intensa
Tal uma escada ao céu levando adeuses
Ficasse eu só memória e pura crença
A ver corando o dia incertas vezes
No breu noturno acende ela ametista
Em estrelado cio de estrelas lindas
Solta a vencer sem ter lembrança à vista
Viúvo sol do vento amoralista
Tua língua foge quando tu te findas
Na minha mente feito de aforista
Miguel-
sábado, 7 de agosto de 2010
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