sábado, 31 de outubro de 2009

REFÉM DO ONTEM




Como se colhesse o tempo

O tanto que o entardecer

Colore as tonalidades

Onde são as horas tuas


A resposta que contemplo

Merecesse acontecer

No silêncio das verdades

Por que são as coisas puras


Floresceriam quimeras

Pano de fundo das horas

Em belas recordações


Cenário de como eras

No entoar das auroras

Segredo dos meus senões


Miguel-

Um comentário:

Karinna* disse...

*Ao primeiro relance na tua poesia, tornamo-nos reféns da tua palavra, do teu dom.
Ler-te é delicioso.
Beijos e beijos
Karinna*