segunda-feira, 1 de março de 2010

FLOR SILVESTRE




















FLOR SILVESTRE

Na febre de um desejo rés da pele
É tal e forte a chama inebriada
Que o ato faz-se toda a temporada
E o mundo se tranforma e se derrete

Na dança ornamental apalavrada
O meu desejo inventa e não repele
Para gozar a festa faz confete
Pois tudo é força mágica e suada

São dias animados de luxúria
Para aquecer a cor da confidência
E tal segredo saia da clausura

Como supostamente uma evidência
Modele a paixão que se afigura
Fazendo-a perfeita em florescência


Miguel Eduardo-

Um comentário:

Karinna* disse...

*Os versos reclinam-se em uníssono, tal qual um campo de papoulas acariciadas pelo vento...
Uma poesia, um jardim de sentimentos e sentidos.
BjM-
K*