sexta-feira, 16 de abril de 2010
SEGUINTE
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Vira
Podes não fazê-lo
Mas a intimidade do pensamento
Essa, não conjugarás
Que o estudo de ti será inconcluso
Da metade do livro que faltou
Aos olhos ávidos por decorar
Letra a letra, corpo e alma
Do começo ao fim e ao contrário
O amor, a sensação, o riso
De um soluço aflito
E toda a emoção fecunda
Própria ao dueto de improviso
Às reverências que sempre faço
E desconhecerás o quê do místico
Que há no secreto desse teu ar
E que contemplo de um tal jeito
Escancarado e às escuras
Tão belo mundo indefinido para mim
Assim agora tão faminto
Dos meus sonhos e de ti
Completamente
Miguel Eduardo Gonçalves
*** *** ***
SEGUINTE
Vira pássaro selvagem
Podes não fazê-lo num instante inteiro
Mas a intimidade do pensamento nas madeixas
Essa, não conjugarás em frases sonolentas
Que o estudo de ti será inconcluso cheirando a beijo
Da metade do livro que faltou num tórrido pedido crespo
Aos olhos ávidos por decorar bélicos parágrafos
Letra a letra, corpo e alma pontuando a luz partilhada
Do começo ao fim e ao contrário benção dessa graça
O amor, a sensação, o riso no altar da escrita
De um soluço aflito corpo em ode recém nascida
E toda a emoção fecunda como de vida um choro
Própria ao dueto de improviso na liga que solidifica-nos
Às reverências que sempre faço no bosque que tu acenas asas
E desconhecerás o quê do místico na penugem arrepiada
Que há no secreto desse teu ar divindade ônix
E que contemplo de um tal jeito pulsante e destemido
Escancarado e às escuras o segredo do enlevo
Tão belo mundo indefinido para mim amante
Assim agora tão faminto um olhar passeio
Dos meus sonhos e de ti alçando vôos paraíso
Completamente somos alma e desejo
Miguel Eduardo Gonçalves & Karinna*
*** *** ***
*
Enfim*
Pássaro selvagem
Num instante inteiro
Nas madeixas
Em frases sonolentas
Cheirando a beijo
Num tórrido pedido crespo
Bélicos parágrafos
Pontuando a luz partilhada
Benção dessa graça
No altar da escrita
Corpo em ode recém nascida
Como de vida um choro
Na liga que solidifica-nos
No bosque que tu acenas asas
Na penugem arrepiada
Divindade ônix
Pulsante e destemido
O segredo do enlevo
Amante
Um olhar passeio
Alçando vôos paraíso
Somos alma e desejo
Karinna*
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
FARO DO INSTINTO EM FLOR - Karinna* & Miguel
FARO DO INSTINTO EM FLOR (prosa poética)
Nesse outono despertar encanto, em que a luz deixa, forma e tributo, súbitas pegadas pele, num crescendo de arrepio o altar por que melhor o rumo me encaminhe viajantes colinas, e se rompa à resistência oferecida ilimitado fulgor, quando abaixo em teu semblante de flor tributo à beleza, aptidão, festa pagã, crescendo vontade devagar teus sibilantes segredos, vier ao instigante mar salgado.
- Cadeias de dunas são, que na mistura das divinas sensações, promessa viva brotar numa pedrinha de rubi, na fimbria, a expectativa do furor que se anuncie: nos ombros espalmada para alcançar-me rude, a morte na posição em que a libido se convença, em plena ressurreição, de que o mundo é mundo.
Karinna* e Miguel
bolhas de sabão, sensação, saudades em conta gotas
suicida fênix guerreira em luzente olimpo
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