quarta-feira, 19 de maio de 2010

NO ARDOR FACÍNORA DA ESCRITA
















No ardor facínora da escrita

Lábios cor de rosa
Em corpo avigorado
Grande amante loura
Em boca sequiosa
Triunfa o capricho
Dos campos siderais
És o azul profundo

Miguel-

Um comentário:

Karinna* disse...

Diamante*

Poesia, palavra que murmura
Engrinalda-se para a festa
Grita entre braços
Esquece a espera
Diz-se no frêmito dos lábios

Sorvida nesse vinho
Nos olhares que circundam
Na cópula dos versos-chamas
Que acariciam esse fogo
Um instante infinito, leio-te e me colho

Poema, num res(guardo)
Verbos suspensos
Rito vário
Como o vento fluido
Sopro a sopro diamantado.


*Tuas criações brilham em faíscas de intensa Poesia.
BjM-
K*