domingo, 14 de abril de 2013

ENSAIO DOS OLHARES





-magnífica visão universal-




o afeto que se faz / prospera

numa linha dourada / estéril beleza

como plátanos outonais / na escrita

entre as ramagens dos sonhos pares / aceso gume

nas diferenças, tornamo-nos iguais / na paixão



e enxerguei-te ali / ao calor versado

na beirada da curva de ouro / onde me afago

da poesia timbrada / na plenitude dos carinhos

parida das artérias / que orquestram o mormaço

depurada a ferro e fogo / desse verbo em voz



o universo se fez coração / para se conservarem

peito, velino, alma e espírito / o primor e a grata essência

e o rumorejar das ondas dos anos / que perduram

aproximam ainda as letras / vida e alma

as inspirações, as sensibilidades / tal raízes

como airosas se fazem as estrelas / que se entendem

no tinir da doce cumplicidade / nas palavras que são ramos



-olhares se dão em versos pares- / -asas que vão pelo tempo-



karinna* / miguel-





-olhares que se dão em versos pares-



prospera

estéril beleza

na escrita

aceso gume

na paixão



ao calor versado

onde me afago

na plenitude dos carinhos

que orquestram o mormaço

desse verbo em voz



para se conservarem

o primor e a grata essência

que perduram

vida e alma

tal raízes

que se entendem

nas palavras que são ramos



-asas que vão pelo tempo-



miguel-



Um comentário:

Karinna* disse...

*Tinindo...alumiando todas as frestas....cintilante...não há palavra que determine a infinidade do verso!BeijoKa*