-magnífica visão universal-
o afeto que se faz / prospera
numa linha dourada / estéril beleza
como plátanos outonais / na escrita
entre as ramagens dos sonhos pares / aceso gume
nas diferenças, tornamo-nos iguais / na paixão
e enxerguei-te ali / ao calor versado
na beirada da curva de ouro / onde me afago
da poesia timbrada / na plenitude dos carinhos
parida das artérias / que orquestram o mormaço
depurada a ferro e fogo / desse verbo em voz
o universo se fez coração / para se conservarem
peito, velino, alma e espírito / o primor e a grata essência
e o rumorejar das ondas dos anos / que perduram
aproximam ainda as letras / vida e alma
as inspirações, as sensibilidades / tal raízes
como airosas se fazem as estrelas / que se entendem
no tinir da doce cumplicidade / nas palavras que são ramos
-olhares se dão em versos pares- / -asas que vão pelo tempo-
karinna* / miguel-
-olhares que se dão em versos pares-
prospera
estéril beleza
na escrita
aceso gume
na paixão
ao calor versado
onde me afago
na plenitude dos carinhos
que orquestram o mormaço
desse verbo em voz
para se conservarem
o primor e a grata essência
que perduram
vida e alma
tal raízes
que se entendem
nas palavras que são ramos
-asas que vão pelo tempo-
miguel-
Um comentário:
*Tinindo...alumiando todas as frestas....cintilante...não há palavra que determine a infinidade do verso!BeijoKa*
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