COMPLEXIDADE
No carinho das noites estreladas
Compostas de maneira a ser delírio
No torpor dos sentidos dissipadas
As lentes sobre o nu como colírio
Tal arte está de mãos deliciadas
Sensualidade em nós, prateado lírio
A perpetrar nas áreas mais sagradas
Onde o torpor invade quente e frio
Cálice borbulhante de cristais
Capricho da paixão incandescente
Em suspiros letárgicos e ais
E a força musicada e recorrente
Faz radiante e com gestos ancestrais
Um coquetel de corpos ventre-a-ventre
Miguel-
Um comentário:
"COMPLEXIDADE" já fora alvo de comentário meu, porém por toda a magnitude que esse poema encerra, retorno à CENTRAL, sob o "torpor dos sentidos" cristalizados.
Verdadeiro "colírio" par'alma, num "coquetel" de cadenciados versos "ventre-a-ventre"...
Beijos.
Marilândia
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