domingo, 28 de novembro de 2010

COMPLEXIDADE


















COMPLEXIDADE

No carinho das noites estreladas
Compostas de maneira a ser delírio
No torpor dos sentidos dissipadas
As lentes sobre o nu como colírio

Tal arte está de mãos deliciadas
Sensualidade em nós, prateado lírio
A perpetrar nas áreas mais sagradas
Onde o torpor invade quente e frio

Cálice borbulhante de cristais
Capricho da paixão incandescente
Em suspiros letárgicos e ais

E a força musicada e recorrente
Faz radiante e com gestos ancestrais
Um coquetel de corpos ventre-a-ventre

Miguel-

Um comentário:

Marilândia Marques Rollo disse...

"COMPLEXIDADE" já fora alvo de comentário meu, porém por toda a magnitude que esse poema encerra, retorno à CENTRAL, sob o "torpor dos sentidos" cristalizados.
Verdadeiro "colírio" par'alma, num "coquetel" de cadenciados versos "ventre-a-ventre"...
Beijos.
Marilândia