sexta-feira, 13 de maio de 2011
ÉGIDE À MAJESTADE DO CORTEJO
ÉGIDE À MAJESTADE DO CORTEJO
Na própria atmosfera um caos de interjeições parece que a razão do gosto cria. Que mistérios simbólicos de um ápice fazem transformar o desejo em promessa, diz em alto e bom tom meu tóxico secreto... Este circula aperreado e forte, na perfeição como me julga a mim, maestro dos dias tão mais belos... Que natureza morta, que paisagem, que nada; há no clarão do ego esplendoroso um nobre de linhagem sublimada, que derrama nos lençóis a luz divina, nácar que encerra um madrigal, e vem e vai, e ataca e recua, e nem se intimida enquanto pela fresta da janela o luar espreita, e com vaga exclamação de ótica sugere a comédia dos ais ao instante, antes que nada mais se contenha, ante a majestade serena da escultura concentrada na curva acelerada das pressões, que o arrima altivo e teso em prumo ainda na metade do esforço concentrado!
Miguel-
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