Pelas cores do arco-íris
A cansada luz do dia
Que se apaga no horizonte
Misturada a um quê de alma...
Que beleza me contempla
Semelhante a uma tristeza
Que comove a solidão...
Pode ser felicidade!
Alegria que existiu
Chora no fundo do mar
Meditando longas horas
Por um minuto de sol.
É uma angústia colorida
Devaneio infatigável
Totalmente diferente
Plenamente tão real.
Qual perfume de uma flor
Impaciente, talvez
Chama inquieta da paixão
Que não sabe se conter.
Raia novamente em dia
Refaz-se frente à razão
Bela maneira de ser
De uma vivência mental!
Miguel Eduardo Gonçalves
Um comentário:
Encortinada mistura de nevoeiro e arco-íris com alma de sereia e asas de colibri...sempre muito bom ler-te estimado poeta, a alma aqui flutua!
Bjão
V.
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