segunda-feira, 18 de abril de 2011

ALTERNATIVO

















ALTERNATIVO

Quero uma poesia diferente
Sem inquietação de espécie alguma
Como um sorriso de repente
Ser o existir nada comum
Que nunca tenha sido de ninguém
Assim como a floresta virgem
Impenetrável pela densidade
Não condena, explica nada
Emociona simplesmente
Quando diz
Olha, mas não mexe!
E como se a roçasse
Faz-me um pequenino sinal
E as folhas balançam um sim assim
Venha ver-me então meu querido...

Miguel-

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