Na fala que escutava embargada
Soasse melhor e sem pressa
A palavra que o passado rezava
E de onde onde o silêncio residia
Tal caixa vazia, um vale sombrio
Para desvirginar o meu ouvido
Da monotonia daquela madrugada
Ao afagar, na calada da esperança
Um certo estado de prenhez da alegria
Que na carta à tinta de lágrimas
Se ria a língua dos apaixonados
Miguel-
2 comentários:
"..na carta à tinta de lágrimas ..." "língua dos apaixonados" resvala-se até "o ouvido", desvirginando cálidas emoções.
SENSACIONAL!!!
Beijos.
Marilândia
Ah quanta cartas já escrevi com tintas de lágrimas...como sempre, falas a "lingua" certeira...
Um beijo querido poeta
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