segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vê...










Vê, aqui onde tocamos
É que fomos sonhos
Castelos de areia
E agora expostos somos
Emissários do desconhecido
Onde é tudo graça etérea

Morde a carne por dentro
Uma euforia que tortura
E longa é como a saudade
Que se aprofunda pelos corpos
No exato que os pelos captam

Eis a anatomia da exaltação:
Onde o desejo cintila mais
É no porquê do se afirmar,
Segredo em que mora a negação!

Miguel-

4 comentários:

Karinna* disse...

*Qual dos dois
Pergunto-me, nos criou?
Paixão é mais forte
Que aquele que a pensou...*K*

BjM-
K*

Anônimo disse...

Vê...Coisa de quem enxerga aquele sutil ponto de interrrogação...cada dia mais me encanto com teu versar.
bjsssssss
V.

Smareis disse...

Seu poema tem muita sensibilidade.O amor tráz sentimentos confusos, dores profundas, mas ao mesmo tempo nós trás a felicidade de amar.Parabéns pelos versos. Um Abraço!

Jen Telb disse...

Parabéns pelo seu poema.