quinta-feira, 3 de maio de 2012
CEGA OBEDIÊNCIA
A quem do puro amor anda pasmado
À fuga de seus súbitos suspiros
A ponte ao tempo aberta desmorona
Gerando a solidão fadada ao vício
Parece que entre si há uma tormenta
Uma bala sozinha em pé de guerra
Que palavras existem para a guerra
Que a um ser humano faça não pasmado
Não digam a ele estar numa tormenta
Clamando pelos ares aos suspiros
Indiferente fel como o do vício
Fato que em consciência desmorona
Cada instante se prende e desmorona
Consigo a paz é a luta pela guerra
Um desengano ardendo pelo vício
Que o pranto de raivoso o faz pasmado
Da falta de valor dos seus suspiros
Suplício dos infernos, que tormenta!
Com os sentidos ocos da tormenta
O senso de justiça desmorona
E quando tudo chega por suspiros
Na busca do alimento faz-se a guerra
E o corpo tão perfeito, de pasmado
De alma vazia morre pelo vício
Se a perdição é feita pelo vício
O suplício da dor traz a tormenta
E o mísero remorso jaz pasmado
Porquanto a dignidade desmorona
No escuro que floresce de uma guerra
Em que se alonga o império dos suspiros
Perece aos olhos como em suspiros
Lhe chega leve e forte como o vício
Que esmaga o coração a própria guerra
Depois de aventurar-se na tormenta
E ser vontade só que desmorona
Fechando-se à visão porque pasmado
Se termina pasmado qual suspiro
E exausto desmorona, ao vento o vício
Agoniza em tormenta e finda a guerra
Miguel Eduardo Gonçalves
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