sábado, 5 de maio de 2012

COLAR DE TROVAS


COLAR DE TROVAS – (FILEMON-Itanhaém e MIGUEL-São Paulo)



Monumento de Cultura

que o mundo já conheceu:

é Portugal que fulgura,

porque Camões não morreu. (Filemon)



“Porque Camões não morreu”

o soneto sobrevive:

pelos versos que me deu,

melhor rima que já tive. (Miguel)



“Melhor rima que já tive”

quando falo de emoção,

minha poesia convive

com a luz da inspiração. (Filemon)



“Com a luz da inspiração”

no sonhar da eternidade,

eis aí o meu refrão

de manhã até de tarde. (Miguel)



“De manhã até de tarde”

quero promover o amor,

amor com intensidade

que apaga do mundo, a dor. (Filemon)



“Que apaga do mundo, a dor”

eis aí o bom motivo,

pois amar tal uma flor

como um sonho, faz sentido. (Miguel)



“Como um sonho, faz sentido”

crer e amar, como ninguém,

que este gesto desprendido

não machuca, só faz bem. (Filemon)



“Não machuca, só faz bem”

como encantos, sonolentos

viram brasa, e se mantêm

com o desatar dos ventos. (Miguel)



“Com o desatar dos ventos”

farfalhando em arvoredos

nascem sonhos, sentimentos

que sufocam nossos medos. (Filemon)



“Que sufocam nossos medos”

e anunciam a beleza,

pela parte dos enredos

toda cheia de firmeza. (Miguel)



“Toda cheia de firmeza”

a vida começa agora,

prometendo, com certeza,

a luz de uma nova aurora. (Filemon)



“A luz de uma nova aurora”

faz tremer as sensações,

não fosse eu quem te adora

quem seria teus senões. (Miguel)



“Quem seria teus senões”

no prazer desta leitura,

só Luís Vaz de Camões

MONUMENTO DE CULTURA. (Filemon)



(Parceria entre Filemon F. Martins e Miguel Eduardo Gonçalves)







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