sexta-feira, 29 de julho de 2011
CONCHA DA PÉROLA MAIOR
A sutileza
Como grassa
Livre de regras
Por impulso
Como a sexualidade
Da íntima carícia
Sem espaço para mais nada
Por ser costume
Em que se ancora a fantasia
Qual cheiro que vicia
E leva a um lugar apenas
Onde a sinfonia é domada
Pela intensidade do ser
Miguel Eduardo Gonçalves
quinta-feira, 28 de julho de 2011
CONTENDA
Como noite que à paisagem se apega
Mira-se mulher desejada sempre
Do vidro da vitrine onde nasceu
Resplandecente cena em fantasia
Impressão visual precisamente
E sorte de um prazer que se adivinha
Do feminino jogo do erotismo
Hipnótico encanto, essência do belo
Feita só instinto em forma de corpo
E achada no dilema dos olhares
Miguel Eduardo Gonçalves-
terça-feira, 26 de julho de 2011
POEMA SEM VERBOS
Bastante para mim, aos outros um apenas
Magnífico e grave no ôco dos poemas
Em prosa e verso o ousado raio da razão
Paixão amargurada, falsa e atraente
Dos beijos, poeira, remédio porventura
Mas da alquimia passageira, essa loucura
Pois da miragem, a conclusão: puro branco
Outro mundo fugidio, -sem opinião-
Um saltimbanco, certamente melancólico
Por entre o doce das carícias do cetim
Enfim em meio dos prazeres e sentidos
Da diferente e todavia sensatez
Miguel Eduardo Gonçalves-
Magnífico e grave no ôco dos poemas
Em prosa e verso o ousado raio da razão
Paixão amargurada, falsa e atraente
Dos beijos, poeira, remédio porventura
Mas da alquimia passageira, essa loucura
Pois da miragem, a conclusão: puro branco
Outro mundo fugidio, -sem opinião-
Um saltimbanco, certamente melancólico
Por entre o doce das carícias do cetim
Enfim em meio dos prazeres e sentidos
Da diferente e todavia sensatez
Miguel Eduardo Gonçalves-
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Consciência da razão-
Escreveu um trovador
Que o eterno tão sonhado
Em palavras com fervor
Deve estar num *baseado!
E continua opinando,
Falando coisas sensatas,
Da natureza observando
As durezas, as bravatas:
Terremotos e ciclones
A miséria, a pestilência
Implacáveis cicerones
Dos caminhos à vivência.
Bom seria que existisse
Nosso mundo sem as dores,
Isento da vigarice,
Liberado dos horrores...
E se isso acontecesse
Milagre seria um fato
Lastreado com a benesse
Dada a um paraíso nato!
Miguel Eduardo Gonçalves
Que o eterno tão sonhado
Em palavras com fervor
Deve estar num *baseado!
E continua opinando,
Falando coisas sensatas,
Da natureza observando
As durezas, as bravatas:
Terremotos e ciclones
A miséria, a pestilência
Implacáveis cicerones
Dos caminhos à vivência.
Bom seria que existisse
Nosso mundo sem as dores,
Isento da vigarice,
Liberado dos horrores...
E se isso acontecesse
Milagre seria um fato
Lastreado com a benesse
Dada a um paraíso nato!
Miguel Eduardo Gonçalves
terça-feira, 19 de julho de 2011
LV - Bastante nos furores do "eu lírico"
De um primoroso ver aonde alcança
Em cada rima fácil que adivinha
Dos soberanos versos que afiança
Habitarem em cada entrelinha
As cores todas próprias da festança
Na vida a natureza como aninha
A pena do poeta nessa andança
Que tanto no sentir redemoinha
Na mais indiferente solidão
Pois que o momento feito no abstrato
Acresce a cada letra uma razão
E expande-se vontade o refutado
Prazer do sangue novo da paixão
Que assim passa a valer como recado
Miguel Eduardo Gonçalves
Em cada rima fácil que adivinha
Dos soberanos versos que afiança
Habitarem em cada entrelinha
As cores todas próprias da festança
Na vida a natureza como aninha
A pena do poeta nessa andança
Que tanto no sentir redemoinha
Na mais indiferente solidão
Pois que o momento feito no abstrato
Acresce a cada letra uma razão
E expande-se vontade o refutado
Prazer do sangue novo da paixão
Que assim passa a valer como recado
Miguel Eduardo Gonçalves
sábado, 16 de julho de 2011
PEQUENO INFINITO
Na caligrafia firme
Do desejo insofismável
Um pensamento suave
Em capricho se define
Filme do seu movimento
Traz-me adorável empatia
Chave secreta do beijo
Magazine em que me fixo
Eis que teima sem limites
Com persistência imutável
Crescente em força atrativa
Seus prazeres aos milhares
Tão acintes, tão possíveis
Que o inapelável tesão
É intimativa vertente
Desses mares tanto meus
Miguel Eduardo Gonçalves
Do desejo insofismável
Um pensamento suave
Em capricho se define
Filme do seu movimento
Traz-me adorável empatia
Chave secreta do beijo
Magazine em que me fixo
Eis que teima sem limites
Com persistência imutável
Crescente em força atrativa
Seus prazeres aos milhares
Tão acintes, tão possíveis
Que o inapelável tesão
É intimativa vertente
Desses mares tanto meus
Miguel Eduardo Gonçalves
terça-feira, 12 de julho de 2011
DESEJO AMANTE
Cruzar contínuo de divinos ares
Longe dos males, no torpor dos mimos
Na luz dos sonhos que risonho apus
Na longa história que tanto seduz...
Teus merecidos, em sagrados traços
impetuosos como devem ser
Deixam-me louco por vaidoso estado
Posto que busco na vontade o ato!
Já nesse urgente em que me nasce a hora
Rito da alma que o amor consente
Razão se afasta, como sei que adoras...
Que em belo sexo que o apetite sente
Rende-se a regra de uma flor agora
Fugindo ao laço, que se faz ausente!
Miguel Eduardo Gonçalves-
quinta-feira, 7 de julho de 2011
DÉCIMA EM DECASSÍLABOS HERÓICOS
Privado entre meus lábios teu prazer
Que neste sutil gesto a mim transmito
Quando a paixão implora, e como fico
Enlouquecido enquanto eu possa ter
Vontade do viver que amor aflora
No íntimo graçando o mais liberto
Cenário por detalhes dessa estória
Alçada de um orgástico e diverso
Estado decomposto num repente
Esperado de um ato competente
Miguel Eduardo Gonçalves
Que neste sutil gesto a mim transmito
Quando a paixão implora, e como fico
Enlouquecido enquanto eu possa ter
Vontade do viver que amor aflora
No íntimo graçando o mais liberto
Cenário por detalhes dessa estória
Alçada de um orgástico e diverso
Estado decomposto num repente
Esperado de um ato competente
Miguel Eduardo Gonçalves
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