quinta-feira, 28 de julho de 2011

CONTENDA
























Como noite que à paisagem se apega
Mira-se mulher desejada sempre
Do vidro da vitrine onde nasceu
Resplandecente cena em fantasia
Impressão visual precisamente
E sorte de um prazer que se adivinha
Do feminino jogo do erotismo
Hipnótico encanto, essência do belo
Feita só instinto em forma de corpo
E achada no dilema dos olhares

Miguel Eduardo Gonçalves-

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