terça-feira, 26 de julho de 2011

POEMA SEM VERBOS

Bastante para mim, aos outros um apenas
Magnífico e grave no ôco dos poemas
Em prosa e verso o ousado raio da razão
Paixão amargurada, falsa e atraente
Dos beijos, poeira, remédio porventura
Mas da alquimia passageira, essa loucura

Pois da miragem, a conclusão: puro branco
Outro mundo fugidio, -sem opinião-
Um saltimbanco, certamente melancólico
Por entre o doce das carícias do cetim
Enfim em meio dos prazeres e sentidos
Da diferente e todavia sensatez

Miguel Eduardo Gonçalves-

Um comentário:

V.Cruz disse...

Fantástico...Esse tempo que me engole...nunca mais pude vir aqui...saudosa, sorvo cada estrofe como gole...saboreando devagar...
Bjs Querido Poeta