Pusesse por acaso o olhar temente
Em foco o alcançar do universo
Mentira certamente tal pensar
Verdade que sonhou imperiosa
Porque ela se fez demais sutil
Pensar criterioso e aprisionado.
Nos rouba um coração aprisionado
A glória lastreada no temente
Prazer que se destaca por sutil
Medir-se mui deveras universo
Qual nada de uma sombra imperiosa
Desperte-se sublime no pensar.
E agora a separar-se tal pensar
Embora esteja perto, aprisionado
Nos traz enfim a paz imperiosa
Sentida na verdade mais temente
Em vida adormecida no universo
Do ser de um mundo excelso e tão sutil.
Que o homem por querer-se de sutil
Melhor que um murmurado tal pensar
Assopre-lhe de fato do universo
Trazida do infinito aprisionado
U’a mente concebida na temente
Incógnita verdade imperiosa.
Dizer do amém na reza imperiosa
A graça que se faz por mais sutil
Que tão repetitiva jaz temente
Na brisa acumulada no pensar
Herói interessante aprisionado
Um mártir salvador deste universo.
Pudéssemos dizer ao universo
Que a própria gala cai-lhe imperiosa
E assim o dele céu aprisionado
A nós se abriria, por sutil
Se após a morte à alma esse pensar
Vivesse ainda atrelado e assaz temente...
Temente então olhando pro universo
Pensar nessa eminência imperiosa
Sutil, que inda lhe faça aprisionado!
Miguel Eduardo Gonçalves
Um comentário:
Miguel, estou aqui quebrando a cabeça para entender o que é uma sextina, afora os versos que são belísimos... Beijos da Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
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