domingo, 15 de julho de 2012

VASTO MUNDO






Em gaze represada o eu profundo

Qual súbito sentir perene cio

Da sensação um rito que arrepia

Por onde as horas sejam desvario

De se bastar um sol nessa arrelia...

Vindo o céu do sem fim do tempo extremo

Pela janela abrir-se despertado

Na mente resvalando olhar supremo

Que em meio ao foco faz-se deslumbrado

Em quanta luz que vê no vasto mundo!


Miguel Eduardo Gonçalves


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