De um primoroso ver aonde alcança
Em cada rima fácil que adivinha
Dos soberanos versos que afiança
Habitarem em cada entrelinha
As cores todas próprias da festança
Na vida a natureza como aninha
A pena do poeta nessa andança
Que tanto no sentir redemoinha
Na mais indiferente solidão
Pois que o momento feito no abstrato
Acresce a cada letra uma razão
E expande-se vontade o refutado
Prazer do sangue novo da paixão
Que assim passa a valer como recado
Miguel Eduardo Gonçalves
Um comentário:
Olá!
Há algum tempo sigo o rastro de seus versos anonimamente, mas hoje senti vontade de manifestar minha admiração.
Vc é um grande escritor! Sua sensibilidade, aliada ao talento tranformam coisas simples em preciosas poesias. Parabéns!!!
Grande abraço.
Edna Feitosa
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