domingo, 8 de junho de 2014

Trovas para uma donzela



TROVAS PARA UMA DONZELA

Perco o eixo da razão
Frente à flor que é donzela
Onde bate um coração
Que só ferve, não degela

Como beijo, que insuspeito
Descortina a madrugada
Demonstrada desse jeito
É de estar apaixonada

Nesse olhar tão inocente
Vem o mundo à eternidade
Que é também o que consente
E nos tira a gravidade

Miguel Eduardo Gonçalves




3 comentários:

Anônimo disse...

Passei por aqui lendo as maravilhas que saem do teu imaginário poeta por essência.
Bjs.
Cida

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel disse...

Miguel, viajei pelo teu blog até o início dele, é um show de poesias bem ritmadas e muito bom gosto nas imagens todas, parabéns, abraço da Luiza.

Marilândia Marques Rollo disse...

A diversificação de teu poemar é inenarrável, querido trovador.
Grande abraço.
Marilândia