TROVAS PARA UMA DONZELA
Perco o eixo da razão
Frente à flor que é donzela
Onde bate um coração
Que só ferve, não degela
Como beijo, que insuspeito
Descortina a madrugada
Demonstrada desse jeito
É de estar apaixonada
Nesse olhar tão inocente
Vem o mundo à eternidade
Que é também o que consente
E nos tira a gravidade
Miguel Eduardo Gonçalves
3 comentários:
Passei por aqui lendo as maravilhas que saem do teu imaginário poeta por essência.
Bjs.
Cida
Miguel, viajei pelo teu blog até o início dele, é um show de poesias bem ritmadas e muito bom gosto nas imagens todas, parabéns, abraço da Luiza.
A diversificação de teu poemar é inenarrável, querido trovador.
Grande abraço.
Marilândia
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