Mote 165
Cálice (Chico Buarque)
Não quero de outro modo, sem acordo
Pois nesta sensação de haver morrido
Prostro-me já à beira do jazigo
Inerte o coração, cheio de lodo
Com vago olhar parado no horizonte
Já era imóvel o corpo horas inteiras
E sempre pelas mãos pousada a fronte
Como os amores fossem só ideias