Para o capricho pleno fecundar
Como clareia a lua a noite escura
Vai no erotismo puro se afundar
Pois dessa lida afoita não descura
Debanda a timidez pela aventura
Que à viva gula vinda num olhar
Fogoso de trair a compostura
É aroma que esvoaça de molhar
Tanto agradece aos bis que até se ri
Pelo prazer que em lábios faz morada
Bailando insinuante em frenesi
Sutil é essa vontade alucinada
Que une o corpo à língua, e nem aí...
É pira que se faz desatinada!
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