quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Mote 165
Cálice (Chico Buarque)

Não quero de outro modo, sem acordo 
Pois nesta sensação de haver morrido
Prostro-me já à beira do jazigo 
Inerte o coração, cheio de lodo
Com vago olhar parado no horizonte
Já era imóvel o corpo horas inteiras 
E sempre pelas mãos pousada a fronte 
Como os amores fossem só ideias 


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