quinta-feira, 15 de novembro de 2018

FAGULHA UMA CENTELHA


Um dedo de prosa na longa noite das sombras, para povoar o amanhã de um dia sedimentado no delírio, esse que assanha o tédio, quando a saudade aperta, despertando a solidão. Que vontade de ser feliz no reviver dos teus abraços, na maciez em que o saudoso carinho lindo se tornou findo quando acordei!
Tu sabes como começa, louca qual feitiço, essa vontade distante da realidade, mas eivada de sensibilidade? Não? Então fica com meu abraço que se transmuta em novo dia que há de fundar o paraíso onde caibamos nós dois, porque amor não uma palavra apenas, é muito mais...
(Miguel Eduardo Gonçalves)

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