Fidalga flor da cidade
Florzinha humilde da roça
Se aquela tem majestade
Essa é mais simples, mais nossa
Há flor que ri, flor que chora
Há flores em forma de cruz
Sorrindo a Nossa Senhora
Chorando aos pés de Jesus
Há flores em forma de estrela
Outras há em coração
Do maracujá, triste e bela
É a roxa flor da Paixão
Saudade é flor de mistério
É flor que não sabe rir
Vai com a gente ao cemitério
Quando a gente vai partir
Suspiros! Que tristes flores!
Cor do manto de Jesus
Lembram ais e lembram dores
Lembram chagas, lembram cruz
Perpétua é flor de tristeza
Muito roxa e muito esquiva
Se não tem grande beleza
Está sempre, sempre viva
D’outras flores diferente
É a flor seca, flor que dura
Muito usada antigamente
Pra florir a sepultura
Flor alegre a margarida
Pondo risos no canteiro
Estuante de seiva e de vida
Aos beijos do sol fagueiro
Sempre-viva não fenece
É a flor do bem querer
Do seu bem jamais se esquece
“Hei de amar-te até morrer”
Flor de laranjeira deleita
Flor de muito acatamento
Pois que as noivas ela enfeita
No dia do casamento
As malvas são tão cheirosas
Queridas das vovozinhas
Moravam nas folhas mimosas
Dos livros das Sinhazinhas
Anna Nayá Fleury Nogueira - In Mente
Encaminhado por Déa Nayá Joesting Nogueira
Florzinha humilde da roça
Se aquela tem majestade
Essa é mais simples, mais nossa
Há flor que ri, flor que chora
Há flores em forma de cruz
Sorrindo a Nossa Senhora
Chorando aos pés de Jesus
Há flores em forma de estrela
Outras há em coração
Do maracujá, triste e bela
É a roxa flor da Paixão
Saudade é flor de mistério
É flor que não sabe rir
Vai com a gente ao cemitério
Quando a gente vai partir
Suspiros! Que tristes flores!
Cor do manto de Jesus
Lembram ais e lembram dores
Lembram chagas, lembram cruz
Perpétua é flor de tristeza
Muito roxa e muito esquiva
Se não tem grande beleza
Está sempre, sempre viva
D’outras flores diferente
É a flor seca, flor que dura
Muito usada antigamente
Pra florir a sepultura
Flor alegre a margarida
Pondo risos no canteiro
Estuante de seiva e de vida
Aos beijos do sol fagueiro
Sempre-viva não fenece
É a flor do bem querer
Do seu bem jamais se esquece
“Hei de amar-te até morrer”
Flor de laranjeira deleita
Flor de muito acatamento
Pois que as noivas ela enfeita
No dia do casamento
As malvas são tão cheirosas
Queridas das vovozinhas
Moravam nas folhas mimosas
Dos livros das Sinhazinhas
Anna Nayá Fleury Nogueira - In Mente
Encaminhado por Déa Nayá Joesting Nogueira
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