segunda-feira, 28 de setembro de 2009













A MENTE-

Como eu quisesse estar ausência tida
Assim a face ao mar em muda areia
Levada em vento, para bem na ida
Ao ar ser livre, como é a sereia

Então, demente e esguia ogiva intensa
Tal uma escada ao céu levando adeuses
Ficasse eu só memória e pura crença
A ver corando o dia incertas vezes

No breu noturno acende ela ametista
Em estrelado cio de estrelas lindas
Solta a vencer sem ter lembrança à vista

Viúvo sol do vento amoralista
Tua língua foge quando tu te findas
Na minha mente feito de aforista

Miguel-

2 comentários:

Retalhos de Amor disse...

Miguel!!! Miguel!!!
Do intenso e imenso
És superlativo!!!

Beijos...
No teu coração, meu Amigo!!!
Iza

Karinna* disse...

*Divago meu olhar, voeja minha alma quando te leio.
Posso ler mil vezes, mil vezes tu acendes algo no meu peito poético.
Beijo-te em azuis.
Karinna*