PASSEIO VÁRIO
PASSEIO VÁRIO
Se qual perfume em cujo olor, surpresa
Anseio estar um tanto quanto louco
Vem a energia em destrambelho acesa
Regar-me inteiro que indizível é pouco
Aspiração, ar penetrante à mesa
São os caprichos em que não me poupo
Acaso enlevo como tal nudeza
Me pense a entrega, e então o fogo douto
Numa panela que as misture enquanto
As carnes tenras à pele em furor
O aroma em ímpeto apaixone tanto
Goze senhor de resolver calor
O próprio verão a encerrar-se manto
Como se diz a tal palavra amor
Miguel Eduardo Gonçalves
2 comentários:
Em sentidos vários, desde os figurados fez a história em soneto do amor que se apresenta fértil e estabelecido...um tanto paixão, um tanto desejo...como um passaio vário.
Abraços*
Passeio vário...
Nas cores crepitantes
Do teu belíssimo Soneto,
Amigo Miguel!!!
Majestoso!!!
Beijos mais...
No coração!!!
Iza
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