domingo, 12 de abril de 2009

COMO UMA FLOR QUE SE ENTREABRE




COMO UMA FLOR QUE SE ENTREABRE
As muitas curvas desejosas
Quimeras que meus olhos veem
Cachos de frutas saborosas
São mechas de essências também
Gênio das mulheres dengosas
Dessas cujos perfumes creem
Se tragam peles vaporosas
São elixires do meu bem
Em seu corpo desponta o sonho
Que os olhares jamais traduzem
Quando algo há se sobrepondo
E que bem sei aonde luzem
No paladar de tanto encanto
Em qualquer canto devagar

Miguel Eduardo Gonçalves

Um comentário:

Renato Baptista disse...

Flor do poeta que vira verso de ponta. Mensagem sublime que cada um absorve de acordo com seu próprio coração.
Poemaço Bróder.
Abraços*
Renato Baptista