O Som das Cores Ruma Cego de Paixão
Quando a intensidade da noite é transformada
Na imagem que desperta a mim da escuridão
E o sonho é a flor que se apresenta matizada
Refletida no serenar do meu verão
Qual uma terra de brilhantes cravejada
Com cheiro de água cristalina em ribeirão
Em puro gozo pela chuva salpicada
Encanto que por obra e graça do Deus – Tempo
Fica à mercê dos olhos para ser seguido
Sensível como o vento faz o assanhamento
Sou colibri enfeitiçado, abastecido
Do néctar que mina agridoce e é suculento
Fome louca do insaciável induzido
Miguel Eduardo Gonçalves
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