sábado, 11 de abril de 2009

MAÇÃ DO AMOR



MAÇÃ DO AMOR

Viçosa do perfume raro
Não te aquietes pela alcova do cérebro
Desejos e vontades reprimidos
Tuas sensações povoam as noites
De sabores sensacionais
De narcóticos odores
De volúpia alucinada
E, onde reina a paixão ardente
A língua ondeia a pele
Caminhando por entre a cor
Do calor

Miguel Eduardo Gonçalves


Um comentário:

Renato Baptista disse...

Mais que um poema... uma confissão sólida e trabalhada, onde as palavras constroem o redor e penetram na musa de forma incontestável.
Talvez por isso a expressão da moça na ilustração seja algo impagável... coisa mais linda e sensual.
Abraços* Bróder, expressão do talento...